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quinta-feira, 10 de junho de 2010

Alberto Peyrano-Mi Horizonte



Da Argentina, chega-nos o lindíssimo poema de Alberto Peyrano,um grande amigo que fiz pela Internet.Ele é psicanalista , pertence ao grupo "Tango Quqe Fuiste Y Serás", Poeta e pessoa cordial e fraterna.Ele eu, com Luzia Coelho, e Portugal, estamos no júri do concurso de minicontos e poemas coordenado por Mulheres Emergentes(leia-se Tânia Diniz)-cada qual em seu país, eu aqui no Brasil.






MI HORIZONTE
Alberto Peyrano


Voy a imaginar que estás de espaldas,
que temes ser de sal si te das vuelta,
que eres el envoltorio de una pena
tras la fuerte consistencia de tu gesto.


Voy a imaginar que estás distante,
tan lejos como alcanza mi mirada,
hablando con el mar para indagar en tu alma,
o en la altiva montaña
para fundir tu razón con el silencio.

Y en esa lejanía de tu ser
que me condena a la espera de lo incierto
y a sangrantes muñones si a tu puerta llamo,
voy caminando con la cabeza gacha
para encontrar la voz del desacierto.


En vano el libro de mis pasos
me muestra hojas en blanco, amarillentas,
donde a pesar del intento... nada encuentro.

Y aceptando mi sino repetido
me pregunto una vez más, sin darme tregua,
si esta sombra que nubla mi horizonte
es el boceto de un delirio vano
o es el amor que, desde lejos,
me dice adiós con sus esquivas manos.

© Alberto Peyrano
(de "Gota de Azabache")
Buenos Aires, Argentina, 2010

Publicado en "Mis poetas contemporáneos"
por gentileza del poeta Gustavo Tisocco
¡Gracias querido amigo!

Música: "Falta-me você" (Jacob do Bandolim)

Um comentário:

Luciana Tannus disse...

Eu imagino que você está de volta,
ter medo de sal, se você se virar,
você é a capa de uma sentença
após a forte consistência do seu gesto.


Imagino que você está distante
chega tão longe quanto meus olhos,
conversando com o mar a olhar para sua alma ou as altas montanhas
para derreter o seu direito ao silêncio.

E a distância do seu ser
Eu sentença na pendência da incerteza
e tocos sangrentos se a sua porta,
Eu estou andando com a cabeça baixa para encontrar a voz do engano.

Em vão, o livro dos meus passos
me mostra páginas em branco, amarelo, onde, apesar da tentativa ... nenhuma reunião.

E aceitar o meu destino repetido
Eu me pergunto mais uma vez, sem saber trégua
Se esta sombra que meu horizonte nublado é o esboço de uma ilusão vã ou é o amor de longe
Despedi-me de suas mãos indescritíveis.