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domingo, 6 de junho de 2010

Rememória-Melissa Patiño-Dale Un Poema-


"Dale Un Poema"


Em 2008, uma jovem poetisa foi presa, não por crime , mas porque em seu programa de rádio-assim o soubemos-entrevistara pessoas non gratas ao Governode seu País.Então, Arias Manzo-Presidente de Poetas del Mundo_ pediu que mandássemos poemas, sob o brao:"Melissa patiño, dále un poema", os versos, as armas de um poeta.
Escrevi alguns, mobilizei pessoas para tal.
Hoje, achei no blog de Lúcia Welt, "Irmã da Alma(http://luciawelt.blogspot.com), a página onde publicou os meus e aderiu.
Reli e resolvi postar para para mais pessoas lerem , pois apesar de direcionados a uma pressoa e fato, e tendo o tempo passado, mostram que a poesia pulsa e deve ser usada.Claro, a poeta Melissa Patiño recebeu a liberdade tempos depois, para nossa alegria.E mais uma resposta de poeta:


sexta-feira, 18 de abril de 2008
Conclamação da poetisa Clevane Pessoa aos poetas do Brasil

Clevane Pessoa escreveu:
http://achamarteblogspotcom.blogspot.com/
achamarte
Quarta-feira, 16 de Abril de 2008
Melissa Patiño:"Dale un Poéma"


Através do Boletim de Poetas del mundo, recebo o pedido de Libertad


para a jovem poetisa Melissa Patiño, encarcerada no Peru.. No site da entidade, da qual sou Cônsul Z-C em Belo Horizonte, há poemas de sua autoria.
Os jovens não foram feitos para reclusão alguma. A Humanidade não teria mudado-e para melhor- não fôra sua a ousadia, o que chamo, por experiência própria,de coragem da inocência. Os mais velhos são ponderados e prudentes.Os adolescentes e jovesn lançam-se a vôos altos ou distantes e são capazes de ver mares ignotos e redesenhar as nuvens.
Minha alma, contristada,de Poetisa e de Mulher, põe-se a imaginar alguém que escreve poemas, ante as paredes mudas ,que limitam sua passagem.Se tiver como, escreverá sobre elas, há de cobrí-las de Poesia pura.
Não penso nos motivos de sua prisão.Experenciar, para saber, é a necessidadde absoluta da juventudo ("Provai de tudo e ficai com o que é bom",aconselhava Paulo,o apóstolo). Como saber das coisas relativas, das passageiras, das inúteis e das errôneas, sem vivê-las?
Liberdade para Melissa Patiño!
De imediato escrevi um poema em espanhol, que talvez carregue alguns errículos gramaticais. Não é tão fácil escrever Poesia em outro idioma.Mas mando o poema para Gislaine Canales e Cristina Oliveira e vou enviá-lo para Ângela Togeiro os olharem com seus sensíveis e argutos "olhos de fora".e também com olhos de dentro. De mulher para mulher.
Quedo-me pensativa, ante o mesclado mundo feminino:e as menstruações? Bruna Lombardi, Poeta e atriz brasileira, apensar da liberdade implícita, enquanto filmou Grande sertão, veredas, e foi Diadorin, personagem apaixonante de Guimarães Rosa, não menstruou.E a vaidade feminina ? Em "Manicômios, Prisões e Conventos", livro que li ,consternada, no início da Faculdade de Psicologia (*), em depoimentos, as detentas sentiam falta de suas máscaras e vestes arrancadas e desvestidas:sedas, lingeries, esmaltes e pinturas de cabelo, além do batom , símbolo fálico e que aviva a boca, usado pela maioria, entre outros ítens de maquiagem.
Quanfo fomos jurados, a pedido das autoras de "presídio de Mulheres"-Elisabeth Misciasci e Luciane Makario -, no projeto ZaP , recebíamos textos verazes e pungentes. Chorávamos na madrugadas, a reler e pontuar poemas e contos, artigos, desabafos. Era um concurso voiltado para as "reeducandas" de prisões femininas paulistas. Quantas mulheres envolvidas por dedicação aos amantes,namorados, maridos!Tantas que nem entendiam por que ali estavam.A maioria, era envolvida por uma conjuntura que as arrastava consigo. Muitas temiam ser mortas , por queima de arquivo...
E a saudade dos filhos! E as que pariam encarceradas e que podíam carregar seus bebês no sistema canguru, enfaixados, contra o corpo materno, ou a favor dele, a saber que teriam de entregá-los-em geral à família- assim que desmamassem...
Os poetas precisam de asas, pois seu pensamento é muito amplo, forte e ágil.
Por isso, peço a liberdade de Melissa Patiño. Por ser mocinha de vinte anos. Por ser mulher. Por ser poetisa. E solicito que os poetas, assim como fizeram para a corrente pela Colômbia ("Colômbia, Dale un Poema"), aponham a meus versos depois versados por mim mesma para meu iidioma, o português, os seus.
Certamente e grande energia cósmica, se moverá, qual um rio que voa, qual uma águia que atinge píncaros, se nossos versos plenificarem de íons o ambiente, e nossa voz, em uníssono, possa ser melhor ouvida...

Clevane Pessoa de Araújo Lopes



POEMA PARA MELISSA PATIÑO

Clevane Pessoa de Araújo Lopes


Cuantos pies mensuran el camiño cuadadro de la celda?
Cuantas medidas mensuran eses pies femininos,
antes cuase con piel de melocotónes,
ahora cuase secos,quén los sabe, a mediren
el tamaño del cárcere?
Vinte anõs vividos tiene la poetisa
de ojos despetalados ,
niña-mariposa qué ahora non puede más volar.
Las palabras quedanse en la garganta ronca
y escribe con las manos desnudas en las -paredes
y en cualquir cosa dónde lo pueda ecribir viersos
de temor y soledad expresa en uno diario relleno
de las perplexidads de los que san mucho jovenes.

La juventud necesita bailar y la pasión dibujar
filigranas en su cuerpo inquieto.
Hienas sunreíen fuera de la celda.
El sol tambíém.
Ella non siente el perfume de las flores
pero los imagina.

-Eres una libre pensadora y también poetisa.

Poetas, libertad para Melissa...
Libertad para Melissa...


-Pero, porqué es poeta,niña, puedes flotar
y no es posible fusilar las palabras de tus viersos .

En tu nombre, la hierba-doce, Melissa,
lientamiente quema
en la llama votiva de tu alma
y desde tu cárcere,
nos llega asta acá, cual aromática lluvia
de esperanzas...

Quedate en la Paz...

L*I*B*E*R*T*AD P*A*R*A M*E*L*I*S*S*A P*A*T*I*Ñ*O!

Clevane Pessoa de Araújo Lopes
Belo Horizonte,Minas Gerais, Brasil.

Poema para Melissa Patiño


Quantos pés medem o caminho quadrado da cela?
Quantas medidas medem esses pés femininos
antes quase pele de pêssegos,
agora quase secos, quem sabe,
a medir o tamanho desse cárcere?
Vinte anos de idade tem a poetisa
de olhos despetalados.
_Menina- borboleta, que nesse agora,
não pode mais voar...
As palavras esperam em sua garganta rouca
e escreve com mãos nuas nas paredes
e em qualquer coisa onde possa escrever versos
de temor e solidão expressos em um diário recheado
das perplexidades dos que são muito jovens.

A juventude necessita dançar e deixar
que a paixão desenhe filigranas em seus corpos inquietos.

Hienas riem fora da cela.
O sol também.
Ela não sente o perfume das flores,
porém o imagina.

-És uma livre pensadora
e também uma Poetisa.

-Poetas, Liberdade para Melissa.
Liberdade para Melissa.

Porém , porque és Poeta, menina,
podes voejar,
e não é possível fuzilarem as palavras de teus versos.


A erva-doce de teu prenome,
lentamente queima
na chama votiva de tua alma
-e dede o cárcere, aí, nos chega até aqui,
qual aromática chuva de esperanças...

Fica em Paz!

L*I*B*E*R*D*A*D*E P*A*R*A M*EL*I*S*S*A P*T*I*Ñ*O!


Embaixadora Universal da Paz pelo "Cercle des les Embassadeurs Pour la Paix"-Genebra-Suiça

Todos os Poetas que nos enviarem poemas para Melissa Patiño e quiserem que sejam publicados ou artistas, com desenhos e telas), basta que autorizem a farão parte dessa energia.E-mail para remessa:



Atendendo ao apelo da Clevane eis o meu poema em favor da poetisa Melissa:

(Para Melissa Patiño, poetisa encarcerada
(de Lucia Welt)

Que mal pode um poeta
ter feito?
Nem em seus sonhos
de liberdade mais extrema,
em seus devaneios de liberdade
que por definição
não contêm sangue
somente os brados
e os cantos
de mil crianças em coro

Que perigo representa um poeta?
O perigo de uma criança
em sua candura...

Melissa Patiño espera
em sua cela
que não deveria ser
e existir
nem no absurdo
de um mundo sem luz.
A poetisa mártir
de sua própria juventude
e livre pensamento
resiste certamente
em sua cela

E espera que nos juntemos
a ela
irmãos em liberdade.

Que mais pode um poeta esperar
num mundo que encarcera
as crianças da alma?

Que todos ocupemos essa cela
com ela
que todos nos apossemos dessa cela
na ciranda milenar
dos poetas do mundo
de mãos dadas com Lorca,
Neruda e Darío
com Rimbaud e Pessoa
Florbela, Cecília e Alma Welt
Com todos todos
Com nós todos!

(Lucia Welt)

18/04/2008
Postado por Lúcia Welt às 11:24


1 comentários:
Graça Lopes disse...


Blasón

Soy el cantor de América autóctono y salvage:
mi lira tiene un alma, mi canto un ideal.
Mi verso no se mete colgado de un ramage
con un vaivén pausado de hamaca tropical...

Cuando me siento Inca, le rindo vasallage
al sol, que me da el cetro de su poder real:
cuando me siento hispano y evoco el Coloniaje,
parecen mis estrofas trompetas de cristal!

Mi fantasía viene de un abolengo moro:
los Andes son de plata, pero el León de oro;
y las dos castas fundo con épico fragor.

La sangre nes española e incaico es el latido;
y de no ser poeta, quizás yo hubiese sido
un blanco Aventurero o un indio Emperador!

José Santos Chocano Gastañodi, Lima, Peru, 14/5/1875

"me permites, Chocano, que, como amigo fiel, te ponga en el ojal esta hoja de laurel?" Rubén Dario

estes dois...Irmã, Soror Saudade, também torcem pela poetisa encarcerada!...e eu tambem. (Graça Lopes)

14 de maio de 2008 14:17


Fonte da imagem: mghorta-mghorta.blogspot.com/2009/08/aturar-m

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